domingo, 18 de maio de 2008

Buraco na Encolha - Atabaques Nzinga


Como você sabe o Buraco está ficando maior (como assim você não sabia?) e parte desse crescimento se deve ao nosso mais novo parceiro, o Espaço Na Encolha.

No mês passado fizemos nossa primeira sessão lá com o filme “Olhar Estrangeiro” de Lúcia Murat. A sessão foi bem legal, primeiro porque foi realizada na sala de cinema mais charmosa do Rio de Janeiro, o estúdio do Na Encolha. Em segundo porque de cara pudemos mostrar o perfil das sessões que ainda estão por vir: exibição de longa seguida de debate com alguém que esteja no ramo do cinema, ou que tenha ligação com o tema/objeto do filme.


Então... quarta-feira próxima, dia 21 de maio o Buraco Na Encolha (nome dado as sessões realizadas Na Encolha) tem sua segunda sessão com o filme “Atabaques Nzinga”, de Octávio Bezerra. Sessão essa muito importante, principalmente por ser de um filme que estréia simultaneamente nos cineclubes e nos cinema. Para o debate teremos a presença de Marcos Serra, ator e ex-presidente do Conselho Municipal de Cultura de Nova Iguaçu.


Conto com sua presença para essa sessão, para as outras também... mas isso é um outro post.


*Foto do Filme "Atabaques Nzinga".


SERVIÇO


Quarta-feira, 21/05/08, às 19h

CINECLUBE BURACO DO GETÚLIO

Espaço Na Encolha – Rua Manuel da Silva Falcão, n°739 – Califórnia– Nova Iguaçu

Sessão Buraco Na Encolha

Entrada Franca

-Debate com Marcos Serra, ator e ex-Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Nova Iguaçu.


"Atabaques Nzinga"


Ficha Técnica:
-Direção
Octávio Bezerra

-Elenco
Taís Araújo
Lea Garcia
Naná Vasconcelos
Paulão
Paschoal Villaboim
Mestre Leopoldina
Nestor Capoeira

Equipe Técnica:


Argumento original: Rose La Creta
Roteiro: Rose La Creta e Octávio Bezerra e a colaboração de Amílcar Claro
Diário Poético: Elisa Lucinda
Diretor musical: Naná Vasconcelos
Diretor de fotografia: Hélio Silva e Guerrinha
Câmera: Tuta, Guerrinha e Renato Laclette
Diretor de arte: Kátia Alexandria
Figurinos: Beto e Anne Gaul
Operador de som: Juarez Dagoberto
Montagem: Sueli Nascimento
Produtoras executivas: Ana Giannasi e Rose La Creta
Ano de produção: 2007
Duração: 84 minutos
Distribuição em cinema: Riofilme


Por Diego Bion

sábado, 10 de maio de 2008

Sessão Cezar Migliorin

O Cineclube Buraco do Getúlio orgulhosamente apresenta:


Sessão Cezar Migliorin


Foto retirada do blog: artistatrabalha.blogspot.com


Cezar, que é professor, realizador e ensaísta concentrado principalmente no audiovisual contemporâneo, foi professor de Linguagem Cinematográfica de alguns de nós na Escola Livre de Cinema, onde enlouquecia a todos com suas aulas, principalmente a primeira, onde falou da sua impossibilidade de dar a matéria apresentada, começando os porquês com a célebre frase de Guimarães Rosa “A linguagem e a vida são uma coisa só”, e as duas, portanto, estão em constante transformação.


Além de deixar loucos seus alunos, seus espectadores e os críticos de cinema “nas horas vagas”, ele faz parte da equipe de redação da Revista Cinética e mantém o blog Polis+Arte sobre audiovisual, mídia e política. É doutor em Cinema e Audiovisual (Paris III-Sorbonne Nouvelle), Comunicação e Cultura (Eco-UFRJ) e é Secretário-adjunto de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu.


Nessa sessão exibiremos oito de seus trabalhos, que passeiam por documentário, vídeo arte, vídeo-instalação e performance. Todos participantes de mostras, festivais e exposições, dando a Cezar (o que é de Cezar!) prêmios como Melhor Curta-metragem Nacional – Mostra do Filme Livre – 2004, Melhor Montagem de Curta-metragem no Festival de Gramado – 1997 e Melhor Filme Experimental - Black&White Audiovisual Festival 2005 - Porto/Portugal, dentre outros.


Felizes e ansiosos, esperamos pela sessão!


À partir dessa postagem inauguramos uma nova forma de falar sobre as sessões do Buraco. Convidaremos pessoas para escrever sobre os temas ou artistas da sessão.


Na estréia convidamos a contista Hanny Saraiva para escrever sua percepção sobre a obra de Cezar Migliorin, a partir de alguns de seus filmes:


O humor afiado e a banalidade das cenas das obras de Cezar Migliorin gravitam por uma corda fina onde muitos odeiam e outros amam seus filmes. A relação política e estética é ironicamente expelida na tela. O uso recorrente da dicotomia ‘afetar e ser afetado’ é seu ponto chave. Seus filmes não são armas ideológicas contra a corrupção ou a intelectualidade, mas retratos irônicos. A dimensão de suas imagens contemporâneas opera entre questionar o papel da obra de arte versus artista a relação com o dinheiro.


Com narrativas sucintas, enquadramentos vezes nervosos vezes simples, os filmes são indigestão para uns e esperança para outros, aqueles que acreditam que a arte é para ser doada ao mundo e para nos fazer refletir sobre o modo como reagimos e agimos nesse mundo que nos cerca. É audiovisual vivo, pulsante. Pontes para um universo de criatividade latente. É cuspir ou engolir.”

(Blog da Hanny)



Cineclube Buraco do Getúlio

Segunda-feira, 12 de maio – 19h

Ananias Bar – Rua Floresta Miranda, 48 – Centro – Nova Iguaçu

Entrada: R$ 0,00


Sessão Cezar Migliorin


Ação e Dispersão – Documentário - 2003

Dime” – Videoarte - 2003

"O esquecimento" Videoarte - 2004

“Meu Nome é Paulo Leminski” – Documentário - 2004

Brutalmente as superfícies– Documentário - 2006

"O traidor" – Video-instalação - 2004

“Artísta sem idéia”performance - 2005

“Artísta Trabalha”instalação e performance - 2005



Por Luana Pinheiro