sexta-feira, 30 de setembro de 2011

100ª Sessão: eu vou!

100. Número Natural. Quantidade de anos de um século. O cem se refere ao fruto dos mártires ou das virgens como diz o Evangelho "E produzirão fruto: cem por um..." Muita gente comemora os cem primeiros dias de um governo, cem anos de nascimento de poetas, cem colunas de revista. As cem melhores bandas, os cem melhores discos.

Comemora-se porque não há interrupção. Faça chuva, faça sol. Com muita gente ou com pouca gente. Com muito suor e muito orgulho. Sem desacreditar. 100 é um número pleno, sensação de completude, de etapa cumprida.

E é por causa da 100ª Sessão que estamos aqui, revendo os 3 filmes que deram o ponta pé inicial de nossas sessões: Ilha das Flores, de Jorge Furtado; Tijolo, de Frederico Cardoso e A Televisão Não Será Revolucionária, de Media Sana, as velas de nosso bolo.

E pra embalar a festa,  um cardápio de intervenções de dar água na boca: 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

6º Filme do Ciclo Cinematográfico

Pronto para conhecer o perigo da Dama?

O filme é uma homenagem explícita ao filme The Lady from Shanghai (1947), de Orson Welles e aos filmes noir B hollywoodianos. A cena em que Maitê Proença aparece no chuveiro é citação de Psicose (1960), de Hitchcock.

Último filme do Ciclo Cinematográfico e vencedor de 11 premiações, A Dama do Cine Shanghai é marcada por humor sutil e ferino. A arte de discutir as questões humanas ao destrinchar o legado do cinema, grande fomentador do imaginário coletivo.




domingo, 25 de setembro de 2011

A Dama do Cine Shanghai


Um noir com ares de Boca do Lixo. É assim que se pode definir A Dama do Cine Shangai, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional dos anos 80.

Intriga, assassinatos e relações amorosas disfuncionais integram a história de um romance que se alimenta do suspense. Em meio a elementos de mistério e narração em off, Guilherme de Almeida Prado aproveita o embalo para reverenciar o cinema e a criação do imaginário cinéfilo através de um jogo muito interessante: Suzana (Maitê Proença) e Lucas (Antonio Fagundes) se conhecem numa sala de cinema. Ela, muito parecida com a mocinha na tela. E ele sem saber que sua vida se transformaria numa trama quase espelhada do filme, aparentemente inofensivo, escolhido sem nenhuma pretensão, apenas com o intuito de passar algumas horas num ambiente refrigerado onde ninguém o incomodasse.

É assim que entramos no turbilhão de encontros e desencontros entre Suzana e Lucas, e mais do que isso, que somos convidados a participar do jogo onde o ator/espectador aos poucos se transforma em personagem principal e a trama nos confunde a ponto de não sabermos mais o que são os delírios do mocinho e o que são as traições da mocinha.

Paulo Villaça, também conhecido como o famigerado Bandido da Luz Vermelha [Rogério Sganzerla, 1968], encarna o vilão ambíguo chamado Desdino, que se contrapõe em tudo ao galã de Antonio Fagundes: desde o porte físico até o requinte das roupas, jóias e acessórios, sendo o mais caro deles a incrível e loura Suzana. Falando em acessórios, uma dica aos espectadores: olho vivo nos relógios dos possíveis vilões...

Aliás, vale pontuar como a direção de arte influência na construção da atmosfera do filme. As roupas de Suzana lembram clássicos do cinema hollywoodiano dos anos 50, assim como os ternos de corte clássico usados por Lucas e Desdino. Se você cair de paraquedas na sessão de A Dama do Cine Shangai pode acabar achando estranha a não vinculação dos personagens com qualquer traço da realidade brasileira dos idos anos 80. Mas depois de algum tempo de filme os mais espertos acabam descobrindo – e aceitando – o convite de Guilherme Almeida Prado para transpor a linha entre ficção e realidade, deixando-se levar pelos mistérios que envolvem o universo desta dama singular.


Por Georgiane Abreu

SERVIÇO 
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 27 de setembro, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - NI

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Louco por Cinema

A arte sempre foi o objeto de reflexão preferido da própria arte - é o teatro questionando o trabalho do ator ou o futuro da dramaturgia; a poesia exaltando a forma poética; o cinema discutindo o fazer cinema. Mais do que um exercício bem humorado de metalinguagem, Louco por Cinema, dirigido pelo cineasta baiano André Luiz Oliveira, é o reflexo das dificuldades para filmar enfrentadas por toda uma geração de cineastas.

O ano é 1994, o cinema nacional tenta despertar após o anúncio prematuro de sua morte, com a extinção da Embrafilmes pelo governo Collor. Nesse contexto um tanto deprimente, Louco por Cinema é extremamente representativo, embora freqüentemente esquecido pela crítica autodenominada especializada, como um dos primeiros suspiros do que muitos hoje chamam de retomada. Marcou também o efêmero retorno do diretor André Luiz Oliveira, cuja curta carreia no cinema, mas muito respeitada, inclui a adaptação livre do texto de José de Alencar, A Lenda de Ubirajara (1975) e o clássico udigrudi, Meteorango Kid – O Herói Intergaláctico (1969). 

A trama gira em torno das fantasias e loucuras de Lula (interpretação acima da média de Nuno Leal Maia, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator no 27° Festival de Brasília, em 1994), um paciente internado há 20 anos num manicômio judiciário em Brasília. Lula enlouqueceu quando foram interrompidas as filmagens de uma produção underground chamada O Caminho da Serpente. Ele está obcecado em terminar de rodar o filme e para isso acaba sequestrando, com ajuda dos outros internos, uma equipe de direitos humanos. Sua exigência é retomar a produção. Completar esta obra inacabada pode ser a única alternativa para Lula esclarecer o que realmente aconteceu no fatídico dia em que O Caminho da Serpente foi interrompido. 

Assim como o cinema brasileiro da época, os personagens presentes no roteiro escrito pelo próprio André Luiz parecem todos perdidos e frustrados, buscando uma afirmação sempre inalcançável. A redenção para os personagens parece vir da realização cinematográfica, do momento mágico da exibição. É a autobiografia do cinema e do cineasta André Luiz, que sempre encarou o cinema como algo idealizado e de expressão artística, nunca como um ofício. 

Louco por Cinema foi muito aplaudido no Festival de Brasília em 1994, onde se sagrou o grande vencedor. Faturou com mérito os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor, Melhor Canção (Cláudio Vinícius) e Prêmio da Crítica. O longa-metragem foi remasterizado e lançado em versão digital pela ASA Cinema, em edição caprichada, com comentários em áudio do diretor André Luiz, depoimentos de profissionais como Carlos Reichenbach, trailer, crítica escrita de Arnaldo Jabor, jornal em vídeo do Festival de Brasília de 1994 e ficha técnica completa.

retirado daqui


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Transeunte

Gestos, margens, afetos que mapeam passagens, linhas, manchas e rugas.
 Transeunte, o anônimo de cada um de nós.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

4º Filme do Ciclo Cinematográfico

Enquanto muitos filmes obrigam você a olhar a tela e sujam com imagens e elementos desnecessários, Eryk Rocha pede para que você ouça com atenção. 

Em sua primeira ficção, "Transeunte", o cineasta faz de um delicado trabalho de som, combinado com a atuação contida do protagonista, Fernando Bezerra, e o despojamento narrativo, um filme que merece ser descoberto.
 
Expedito (Bezerra) é uma figura solitária cuja vida grita silenciosamente no desespero de não ser vivida em vão. Ele acaba de se aposentar e perdeu a mãe, com quem sempre viveu. Solteiro e sem filhos, é na sobrinha (Bia Morelli), que o visita no aniversário, que ele tem o único vínculo com outra pessoa. Aqueles que cruzam seu caminho são apenas isso: desconhecidos.
 
A jornada de Expedito no filme, roteirizado por Eryk e Manuela Dias, é um périplo que se fecha onde começou. Às vezes, o que importa não é onde se chega, mas a jornada em si.

retirado daqui


"A gente só existe pela memória do outro" (Eryk Rocha)


"Tudo que se passa no onde vivemos é em nós que se passa. 
Tudo que cessa no que vemos é em nós que cessa". (Fernando Pessoa)


"Não se sabe onde termina a pele dele e começa a pele da cidade" (Eryk Rocha)

SERVIÇO 
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 19 de setembro, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - NI

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Saneamento Básico


Jean-Claude Bernardet, um dos mais importantes críticos de cinema do Brasil, diz que a metalinguagem é uma "doença juvenil". Em certo ponto, concordemos - fazer um filme para falar do processo de fazer filmes é, no mínimo, um egocentrismo. Charlie Kaufman está aí e não nos deixa mentir.
Mas há casos como o de Jorge Furtado, curta-metragista gaúcho que estreou em longas em 2002 com Houve uma vez dois verões. (A comédia romântica dialoga com o cinema já no título, referência ao clássico de 1971 deRobert Mulligan.) A metalinguagem se intensificou nos dois longas mais recentes de Furtado, Meu tio matou um cara e O homem que copiava, que de certo modo já tratavam da arte de contar histórias, xerocopiando referências, remontando cenas de memória e investindo no hipertexto.

Saneamento Básico - O Filme (2007), que antes de mais nada já consolida o nome do diretor gaúcho como o melhor autor de humor no cinema nacional recente, não é um caso isolado, portanto. O longa recorre abertamente à fórmula do filme-dentro-de-filme, mas isso não vem de agora. Se Furtado tem a "doença juvenil", a seu caso não há remédio. A sua metalinguagem é um traço congênito, não uma caxumba.
Riqueza incalculável
A narração em off de Fernanda Torres antes do filme começar já é metalinguística: ela convida todos a se sentarem, acomodarem-se. Depois pergunta se compensa esperar aquele cara atrasado ou se podemos dar início logo à sessão... Surge a primeira imagem e descobrimos - veja só - que Fernanda não estava falando conosco, mas com outros personagens. Quer dizer, estava falando conosco, sim, disfarçadamente, porque é desse jogo duplo que depende Furtado.
A personagem, Marina, organizava uma reunião com outros moradores de uma vila na serra gaúcha, que tenta há anos construir uma fossa que elimine o esgoto a céu aberto. Eles chegam à conclusão de que a obra continua cara demais, e recorrem à prefeitura. Como saneamento básico não é a prioridade do governo local, a única verba disponível é o dinheiro que Brasília oferece em um concurso de curtas-metragens a novos realizadores. A família de Marina e Joaquim (Wagner Moura) precisa, então, produzir um filmete. E, daí, usar o dinheiro federal para pagar a fossa.
E lá vão eles emprestar câmera, costurar fantasia, arrumar figurante... Só o processo que os leva à escolha, como tema, de uma ficção científica com monstro, já é absurdamente hilário. Curiosidade (para depois do filme): "quimera", no dicionário, também quer dizer "utopia".
No meio de tudo, o diretor tece seus comentários sobre o financiamento público da cultura. Furtado assume, por meio do filme, que há distorções no sistema. Seus personagens questionam a todo momento: como o governo pode dar dinheiro para o cinema se as pessoas mal têm esgoto? Com o desenrolar de Saneamento Básico - O Filme, porém, os personagens-cineastas percebem o valor do que estão criando. Não é algo tangível, que dê pra colocar numa prestação de contas, mas um valor simbólico, emocional. E é dessa riqueza incalculável que o bom cinema é feito.
Quanto ao lado umbiguista da metalinguagem, Bernardet não deixa de estar certo. Furtado se auto-elogia por meio de seu alter-ego, o malandro Zico (Lázaro Ramos), o sujeito que bota ordem e injeta sangue no set mambembe de Marina e Joaquim. Lázaro é sempre ótimo, mas nos filmes de Furtado ele se supera. Por essa e outras, a massagem de ego do gaúcho dá até pra perdoar. Competente criador, ele tem o direito de se exibir.
retirado daqui

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cortina de Fumaça

Você é favor ou contra à legalização? O Buraco do Getúlio abre a cortina para você ouvir e ver o que tá rolando por trás da fumaça.


Bate papo logo em seguida. Presença do diretor.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

2º Filme do Ciclo Cinematográfico

Produzido de forma totalmente independente, o documentário Cortina de Fumaça foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro. A entrevista abaixo foi feito pelo Coletivo DAR 

DAR – Pra começar gostaríamos que contasse um pouco de sua trajetória e de onde surgiu a ideia para fazer o documentário. 
RODRIGO MAC NIVEN: Sou jornalista, também fiz cinema e sempre fui ligado ao audiovisual. Ainda na faculdade de jornalismo já trabalhava em produtoras como cinegrafista, editor e finalizador de programas de TV. Há 5 anos abri minha própria produtora para poder desenvolver livremente projetos que me interessam. A idéia de fazer o documentário surgiu, lá no início, da leitura de um livro do jornalista Denis Russo; MACONHA, de uma coleção da Superinteressante. Me surpreendi com a leitura e comecei a pesquisar mais sobre o assunto. Fui fundo e não parei mais. Posso dizer que nesse caso, a maconha foi a porta de entrada para entender a complexa questão das drogas em todos os seus aspectos. 

DAR – Como foi o processo de produção, captação de recursos, etc? 
MAC NIVEN: Não houve qualquer captação de recursos. O documentário é resultado direto da minha inquietação. Fiz toda a produção de uma forma muito livre. Entrei em contato diretamente com todos os entrevistados. Claro que tive ajuda de muita gente, não se faz nada sozinho. Mas as viagens pra fora do Brasil fiz totalmente só. Eu e minha câmera. Eu queria conversar pessoalmente com essas pessoas. 

DAR – Por que a escolha do título? Acredita que este debate ainda não é feito de forma aberta no Brasil? 
MAC NIVEN: O título é explicado ao longo do filme. Prefiro que as pessoas assistam para pescar a mensagem. Acredito que o debate é raso porque as pessoas estão desinformadas. Elas não receberam e não recebem informação honesta e científica sobre esse tema. As discussões se perdem na superfície moralista das questões… aí não se consegue andar. 

DAR – Na divulgação vocês utilizam a frase “vocês precisam ouvir o que eles têm para dizer”, o que de importante você acredita que seu filme tem para dizer?
MAC NIVEN: O filme é uma coletânea de depoimentos que contam parte de uma história muito complicada e polêmica que é a política de drogas. Essa história é reveladora, pelo menos foi pra mim. Acredito que também será para muita gente. Digo reveladora porque coloca na mesa de discussão fatos e argumentos pouco conhecidos pelo grande público, em geral preconceituoso e desinformado. Essas pessoas com as quais conversei já questionam a política proibicionista há muito tempo e só agora poderemos ver e ouvir na tela grande essas argumentações. O filme fala sobre vários aspectos dessa discussão, mas se eu tivesse que definir o que de mais importante o filme tem pra dizer, diria que é a urgência de repensarmos nossa sociedade. As dinâmicas sociais mudam constantemente e precisamos que nossas ideias acompanhem essa transformação. Isso vale para tudo na sociedade. O doc pega essa ideia e aplica na discussão da política proibicionista de drogas.

DAR – Qual entrevista te marcou mais? Por quê? E qual foi a mais difícil de conseguir? 
MAC NIVEN: Difícil dizer… mesmo. Conversei com pessoas muito inteligentes e competentes no que fazem. Cada entrevista … muitas descobertas. Foi realmente um prazer enorme conhecer essas pessoas e ter o privilégio de conversar com elas. Tive a sorte de conseguir falar com todo mundo que queria sem grandes dificuldades. É preciso ter paciência e persistência. Com esses dois Ps se consegue quase tudo.

DAR - Você tem medo de sofrer algum tipo de represália da justiça por conta do filme? Por exemplo alguma acusação de apologia?
MAC NIVEN: Já pensei sobre isso… lá no início do processo de montagem. Mas não penso mais nisso porque o filme não faz apologia, o filme mostra depoimentos de pessoas sérias, gabaritadas no que fazem e que não estão brincando. Pessoas que estão pensando a nossa sociedade de forma honesta, humana e mais tolerante. Não é isso que todos queremos? Então não tem apologia, tem ciência, discussão honesta, argumentos. 

DAR – Você acredita que neste momento é possível identificar um ascenso do debate sobre drogas, nacional e internacionalmente? Por quê?
MAC NIVEN: Sem dúvida. Só do “Cortina de Fumaça” estar num Festival Internacional de Cinema, que é o mais importante da América Latina, abrindo uma das mostras mais tradicionais… já diz que a sociedade brasileira está se abrindo. Lentamente, mas está. No Brasil ainda estamos bem atrasados… fui em um congresso nos EUA e já tem projetos bem ousados de legalização das drogas… aqui ainda estamos iniciando as discussões sobre uso medicinal da maconha. Na Califórnia essa discussão já foi… há tempos… aliás o doc fala sobre isso. Visitei os dispensários de Oakland, na Califórnia. Já melhorou muito, mas ainda temos, principalmente no Brasil, que quebrar muitos “pré-conceitos”, e isso acho que é o mais difícil. 

DAR – Por fim, gostaria que apontasse qual sua opinião pessoal sobre o melhor modelo social de se lidar com as drogas hoje ilícitas.
MAC NIVEN: Não sou especialista no assunto, sou documentarista. Claro que posso dar minha opinião e hoje tenho muito mais informação do que tinha há dois anos atrás, quando comecei essa empreitada do filme. Pra mim, está claro que legalização é a melhor opção. Por uma questão de princípios e por uma questão de bom senso. Lembrando que legalização não é o que muitos pensam, principalmente os que são radicalmente contra. Legalizar é colocar dentro da lei, é regulamentar, como são quase todas as atividades que envolvem compra e venda. Legalizar é determinar como o mercado será estruturado. Da mesma forma que existe o mercado de bebidas alcoólicas, do cigarro, etc. Sei que isso não é simples de se fazer da noite para o dia, mas essa deveria ser a meta. Que a discussão da maconha abra esse caminho, mas acho que a distinção entre drogas lícitas e ilícitas foi uma invenção desastrosa que beneficiou e beneficia determinados grupos… mas essa é uma discussão muito mais profunda.  

SERVIÇO 
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 12 de setembro, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - NI

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

1º Filme do Ciclo Cinematográfico

Fobia: temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares. Parte do espectro de transtornos de ansiedade que só se manifesta em situação particular.

FilmeFobia: manifestação da hipertrofia do "eu". Polêmico, perturbador e desconfortável. O assombro do fóbico diante do próprio medo.

1º Filme do Ciclo Cinematográfico: Goifman conjugando passado e presente ao procurar captar o instante do nascimento do medo por meio de uma manifestação artística calcada na projeção de imagens anteriormente gravadas: o cinema.




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ciclo Cinematográfico

"Cinema é a importância do que está dentro do quadro e o que está fora." Scorsese
 
Com intuito de espalhar que todo grande filme deve parecer novo a cada vez que a gente o vê, o Cineclube Buraco do Getúlio assume que é louco por cinema sim! Serão 07 filmes no mês de setembro, entre bate papo, estreias e muito amor à sétima arte. Para espalhar nossa vibe cinematográfica, nada melhor do que começar o mês com festa! O que vai rolar próximo sábado? Here's Johnny! (O Iluminado)

FILMES
- Como Se Morre no Cinema, de Luelane Loiola Corrêa
- Os Filmes Que Não Fiz, de Gilberto Scarpa
- De Janela Para o Cinema, de Quiá Rodrigues