Sinopse: Os caminhos cruzados de três personagens em São Paulo: um jovem desempregado vindo de Brasília, um taxista e uma menina andrógina que sobrevive traficando droga. Sem opções em vista, eles partem para o crime.
O maior elogio que se pode fazer a Se nada mais Der Certo é a crítica social que está em seu roteiro. Como se pode ver no trailer, o filme questiona a política, o uso de drogas, e outras situações urbanas. Os diálogos são bem escritos e conseguem associar momentos de reflexão profunda com outros bem diferentes, como quando os personagens estão embriagados e têm um típico “papo de bêbado”.
O elenco é muito talentoso, garantindo que as falas funcionem em cada cena. Caroline Abras foi premiada no Festival do Rio por seu trabalho, mas Cauã Reymond (Divã) e João Miguel (Estômago) também merecem elogios às suas atuações. Além de estar diante das câmeras, Cauã encarou com primazia o desafio de narrar o filme.
Uma das armas da crítica social de Se nada mais Der Certo é a ironia, como observado nas passagens em que a trilha da peça Os Saltimbancos é usada. As canções ainda podem levar a entender que se está comparando o comportamento dos personagens a animais.
Visto que a história se passa com representantes da classe média habitando o submundo, a crítica é indireta.
Retirado daqui.
SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 16 de outubro, terça, às 20h
Casa de Cultura de Nova Iguaçu
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - Nova Iguaçu
Próximo à Estação de Trem de Nova Iguaçu
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 16 de outubro, terça, às 20h
Casa de Cultura de Nova Iguaçu
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - Nova Iguaçu
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