CURIOSIDADES:
No 33º Festival de Gramado, em 2005, o cineasta Domingos de Oliveira lançou seu manifesto BOAA – filmes de Baixo Orçamento e Alto Astral, com o filme “Carreiras”.
O filme exemplificava, naquela época, um modelo de produção oposto ao “Gaijin – Ama-me como Sou”, de Tizuka Yamasaki – o primeiro com orçamento na casa dos mil, e o segundo na casa dos milhões. O Festival de Gramado acabou dando quatro prêmios para “Gaijin” – Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Aya Ono) e Melhor Trilha Sonora; já “Carreiras” saiu com o prêmio de Melhor Atriz para Priscila Rozenbaum.
“Carreiras” é um tour de force de Priscila Rozenbaum, esposa de Domingos e atriz de seus longas desde “Amores” – e co-roterista deste e de “Separações”. O filme é como um grande monólogo da atriz, ainda que conte com a atuação de alguns outros, inclusive o próprio Domingos.
Em “Carreiras”, Priscila Rozenbaum é Ana Paula, uma jornalista de 40 anos em crise na profissão. Não necessariamente por sua causa, mas pela chefia de seu programa de televisão, em que atua como âncora, que a pretere por mulheres mais jovens.
O filme acompanha uma noite dessa explosiva mulher, ao mesmo tempo em xeque com sua carreira de jornalista e a ética – ou falta dela - que norteia a profissão, e com as intermináveis carreiras de cocaína que consome durante o período.
O extrato abaixo deu origem ao filme:
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