O convidado é sempre uma pessoa querida, aquele que gostaríamos de compartilhar experiências, carinho e afetividade. O BG desse mês quer dividir com você nossa admiração por aqueles que estão perto, respirando cinema tanto quanto nós, a nossa lista amiga. Pra startar, o incrível homem de duas cabeças, Paulo Halm e seu divertidíssimo Histórias de Amor duram apenas 90 minutos.
Paulo Halm, diretor-roteirista (ou roteirista-diretor), por ele mesmo:
"Se tem uma coisa que me irrita é quando alguém me chama de escritor. Ainda mais quando é alguém de cinema. Sou um cineasta, ou se preferirem, um técnico em cinema, especializado em roteiro. Não me considero escritor, pelo menos não quando estou trabalhando para cinema. Me incomoda que diretores de fotografia, editores, técnicos de som, produtores, etc, sejam considerados cineastas e o roteirista seja considerado uma espécie de "invasor", um estranho no ninho, como se seu trabalho não fosse parte fundamental e intrínseca da produção de um filme. Não tenho nada contra escritores, romancistas, poetas, dramaturgos, profissionais e artistas que vivem da palavra escrita, mas não acho que o roteirista, por mais que empregue o texto como matéria prima de seu trabalho, esteja fazendo literatura. Está fazendo cinema. Portanto, é um cineasta. Depois de mais de 20 anos trabalhando em cinema, dividido entre roteiro e direção, é isso o que sou: um cineasta. Ainda que, na maioria das vezes, meus filmes não passem de folhas de papel."
SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 04 de outubro, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro - NI
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