O enaltecer da cor preta. O brilho em meio às memórias. Sombras, imagens de arquivo, fotografias. Pelo princípio ou pelo fim, a vida do poeta que marcou a música em uma época onde o samba era no pé. Aqui circula não somente a existência do talento do músico, mas o tempo onde a música era uma característica carioca.
O samba como um gingado triste e saudoso, desses que embala quando se sai do bar com a cabeça repleta de cevada.
“Boêmio ele era, né? Ia à feira e voltava três dias depois. Voltava com repolho cozido...assim que era o Cartola.”
A Mangueira, os sambistas, os mestres, a música cantada para arrepiar os poros. Um tempo de compassos malandros, de sintonia entre som e silêncio. O samba que cantava ontem e cantava toda a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário