“Arnaldo é (...) a arte em si.”
Descobrimento. O grau de inspiração de acordo com as fases
da vida. A sabedoria que mete medo. O conhecimento concentrado da vida. Loki, a
figura que permeia o rock e a identidade brasileira. A abertura, a amplitude, o
rompimento do paradigma de música popular brasileira.
A ressonância do documentário musical através dessa figura
que revolucionou o rock do país através dos Mutantes. A banda fuga do lugar
comum, repleta de uma densidade de fantasia. Mas Arnaldo Baptista vai além
disso. É uma persona que de tão intensa, se afunda e se aprofunda. Loki, o
disco. A confissão, o desabafo, as entrelinhas. A perda da inocência.
São duas horas do retrato de um artista cuja sensibilidade
corta e recorta piração interna e tristeza de não compreender porque não se é
compreendido. Uma sensibilidade que se perde.
“Eu me sinto completamente esburacado por essa experiência.
É como se pessoas estivessem dançando e passando por todos os meus poros”
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