quinta-feira, 21 de abril de 2011

LOKI - Arnaldo Baptista


“Arnaldo é (...) a arte em si.”

Descobrimento. O grau de inspiração de acordo com as fases da vida. A sabedoria que mete medo. O conhecimento concentrado da vida. Loki, a figura que permeia o rock e a identidade brasileira. A abertura, a amplitude, o rompimento do paradigma de música popular brasileira.

A ressonância do documentário musical através dessa figura que revolucionou o rock do país através dos Mutantes. A banda fuga do lugar comum, repleta de uma densidade de fantasia. Mas Arnaldo Baptista vai além disso. É uma persona que de tão intensa, se afunda e se aprofunda. Loki, o disco. A confissão, o desabafo, as entrelinhas. A perda da inocência.

São duas horas do retrato de um artista cuja sensibilidade corta e recorta piração interna e tristeza de não compreender porque não se é compreendido. Uma sensibilidade que se perde.

“Eu me sinto completamente esburacado por essa experiência. É como se pessoas estivessem dançando e passando por todos os meus poros”

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